– A rosácea é uma doença de causa ainda não completamente conhecida, mas sabe-se que existe um fator genético associado, fatores ambientais envolvidos, alteração do nosso microbioma e uma desregulação neurovascular comprometida;

– A exposição à radiação solar tem um importante papel no desenvolvimento da rosácea e nos seus surtos;- –

– Você sabia que 55% dos pacientes com rosácea podem ter acometimento ocular? Sintomas como vermelhidão ocular, coceira e “caspinhas” nos cílios são sinais de alerta. Procure seu dermatologista ou um oftalmo nesses casos;

– Outro alerta: a piora da rosácea pode, às vezes, estar associada à presença da bactéria H. Pylori no estômago. Portanto, sintomas gastrointestinais, como sensação de queimação, refluxo, dentre outros, podem estar associados aos surtos de rosácea e requerem investigação. Tratando um, geralmente, melhoramos o outro;

– Intestino saudável: já ouviu falar no intestino como nosso segundo cérebro? Não se esqueça de usar os probióticos. Eles são como vitaminas para o intestino e devem ser personalizados de acordo com suas necessidades pessoais e as diferentes fases da sua vida;

– Sono de qualidade: o sono em dia, com qualidade, mantém os níveis baixos do hormônio cortisol e as citocinas inflamatórias liberadas por este hormônio ficam sob controle, deixando o indivíduo menos suscetível aos surtos;

– Protetor solar: como dito acima, não existe rosácea sob controle sem o uso de protetor solar adequadamente. Prefira os filtros físicos e os com cor, se puder;

– Alimentação:
Prefira uma dieta menos inflamatória;
Aumente o consumo de vegetais e de proteínas;
Evite bebidas alcoólicas – vinho, principalmente.

– Gatilhos: a rosácea é conhecida por seus gatilhos, que são fatores ambientais, emocionais ou alimentares, e estes podem desencadear as características típicas da rosácea (vermelhidão, acnes, coceira etc). Para descobrir qual o seu gatilho, utilize um caderninho por cerca de 15 dias, anotando sua rotina diária (exercícios, dieta, situações, trabalho, viagens, bebidas) e se teve ou não surtos de vermelhidão. Ao final deste período, você descobrirá o que deve evitar;

– Os gatilhos mais conhecidos são:
Mudanças bruscas de temperatura (sol, vento, frio);
Emoções;
Pimenta;
Bebidas alcoólicas;
Exercícios físicos;
Embutidos;
Café.